Abraão de Almeida revisita e amplia sua clássica obra nesta edição especial Comemorativa aos 500 anos da Reforma Protestante, trazendo novas e interessantes informações acerca do movimento que mudou a face da cristandade. Descubra os principais passos do cristianismo antes da Idade Média, acompanhe a evolução do papado e dos dogmas romanos, detenha-se nos precursores da Reforma e na Reforma em si, e finalmente avance até aos primórdios do século XXI. Um produto CPAD.

Nessa segunda década do século XXI, há uma razoável produção bibliográfica sobre a Reforma Protestante e Protestantismo Brasileiro, narrada a partir de metodologias inovadoras, que permitem explorar mais densamente as muitas fontes à disposição dos pesquisadores. Essa escrita tem seus antecedentes. Primeiro foram os textos dos missionários viajantes, que descreverem, sob a influência cultural e religiosa protestante, a geografia, as cidades, a vida rural, os hábitos, os costumes e a organização social brasileira. Quando o Protestantismo estava já assentado em vilas e cidades brasileiras, a partir da segunda metade do século XIX, passaram a circular, entre os protestantes, uma literatura memorialista de vida longa, escrita a partir de um certo conjunto de documentos, porém mediados pelas lembranças, pelas saudades, enfim, pelas memórias do ardor missionário. Na segunda metade do século XX, vieram os textos acadêmicos escritos por pesquisadores ainda ligados às suas instituições religiosas, remetendo suas análises aos ambientes internos das igrejas. A partir da década de 1980, a História Cultural ampliou as abordagens problematizadoras sobre o campo protestante no Brasil. Em razão dos 500 anos do movimento iniciado por Martinho Lutero, trazemos à lume os 500 anos da Reforma Protestante no Brasil: um debate histórico e historiográfico – uma coletânea organizada por eixos temáticos considerados marcantes na presença política, social, cultural e educacionais de igrejas tradicionais e pentecostais no Brasil. Nela, tencionamos dar vozes aos sujeitos dos discursos que representaram o protestantismo, bem como àqueles e àquelas que o construíram em suas práticas cotidianas.

La imagen de cubierta corresponde al frontispicio de un panfleto redactado por Johannes Cochlaeus: “Las siete cabezas de Martín Lutero”. Editado en latín y alemán en 1529, en Leipzig, Sieben Kopffe Martini Luthers o Luther septiceps intentaba contrarrestar las consecuencias de la polémica iniciada por Lutero en 1517. Una Reforma que comportaría la destrucción de un mundo. Este monstruo, que sugería asociar a Lutero con la bestia del apocalipsis, resume cómica y severamente el conjunto de objetivos que aborda este libro: entrever las raíces del movimiento reformado como reacción a una teología escolástica, a una eclesiología gregoriana y a prácticas monacales, evangélicas y rituales específicas; debatir sobre el hecho moderno de la implosión del cristianismo, sobre la inimaginable conversión de herejías en Iglesias y sobre la posible influencia de los idearios radicales tanto teológicos como políticos en nuestra cultura actual; atender a la expansión de la prédica protestante y católica −oral, escrita e iconográfica− hacia áreas geográficas cada vez más amplias, a la relación de las nacientes confesiones entre sí y a las diversas lecturas que hacían de las creencias ajenas, las conocidas y aquellas por conocer. Las cabezas recuerdan también uno de los rasgos más salientes de la Reforma: la violencia. Brutal, marcial y −en ocasiones− hasta preternatural, se expresó también mediante tratados, imágenes, revueltas y legislaciones, signos de una suspensión gravitatoria de la palabra revelada. Mediante la reflexión de destacados especialistas, esta obra pretende mostrar la Reforma como un movimiento policefálico, bajo una luz más receptiva que aquella que iluminó el encarnizamiento brutal de Cochlaeus y los suyos: ajenos a sus odios y preocupaciones, lejos de la contingencia, estamos todavía hoy, a 500 años de la puerta de Wittenberg, viviendo sus consecuencias.

"The Introduction provides an overview of the history of the Latin Bible, with a summary of the contents of each chapter in this Handbook and the rationale for their arrangement. It then discusses the terminology for referring to the Latin Bible, along with a mini-glossary of specialist terms in manuscript and textual studies which appear in the chapters. The principal editions of the Latin Bible are introduced, along with other resources for its study such as book series and databases. Finally, the conventions for the Handbook are explained, such as spelling practices for Latin and proper nouns"--