Michael W. Apple, professor da Universidade de Wisconsin, é conhecido por ter sido um dos primeiros a introduzir preocupações políticas na análise do currículo. Seu livro anterior, 'Ideologia e Currículo', é uma séria crítica tanto às teorias existentes sobre o currículo quanto às práticas curriculares adotadas nas escolas. Em 'Educação e Poder', Apple retoma essa crítica. Partindo de uma reflexão sobre seu próprio trabalho anterior e sobre as influentes teorias da reprodução cultural e social, ele refina e aperfeiçoa sua análise para introduzir elementos de contradição, resistência e oposição num quadro em que havia antes apenas reprodução, imposição e passividade. Além disso, chama a atenção para o importante papel que as escolas têm na produção do conhecimento, não apenas na sua distribuição. Apple vai também até o 'outro lado do currículo oculto', o trabalho, para ver como funciona aquele local para o qual as escolas supostamente preparam e quais são as reais conexões entre os dois. Uma outra importante contribuição de Apple neste livro é sua ênfase nos aspectos reprodutivos embutidos na forma assumida pelo conhecimento escolar, em contraste com a ênfase habitualmente dada às mensagens ideológicas explícitas do conteúdo.

Trata-se de um livro que reflecte um acto político sobre a clarificação das políticas educativas em relação ao modo como o conhecimento é utilizado nos nossos dias e sobre as estruturas e as relações existentes na educação, na economia, na política e na cultura.

It was in a context of unprecedented economic growth that educational planning developed in the 1960s. At the time, educational planners were entrusted with orchestrating the tremendous expansion of schooling, with the aim of both universalizing education and providing national economies with the qualified manpower needed. Such rigid mandatory planning is not suited to today's world, but other forms of planning such as policy analysis, policy dialog, labor market analysis, and strategic management are still valid. The following is a complete list of reprinted essays collected for this book.

The Presented Past is concerned with the differences between the comparatively static, well-understood way in which the past is presented in schools, museums and at historic sites compared to the approaches currently being explored in contemporary archaeology. It challenges the all-too-frequent representation of the past as something finished, understood and objective, rather than something that is `constructed' and therefore open to co-existing interpretations and constant re-interpretation. Central to the book is the belief that the presentation of the past in school curricula and in museum and site interpretations will benefit from a greater use of non-documentary sources derived from archaeological study and oral histories. The book suggests that a view of the past incorporating a larger body of evidence and a wider variety of understanding will help to invigorate the way history is taught. The Presented Past will be of interest to teachers, archaeologists, cultural resource managers, in fact anyone who is concerned with how the past is presented.