Esta é a 2ª edição revista e ampliada do bem-sucedido Dicionário de Onomatopeias e Vocábulos Expressivos, resultado de uma pesquisa prazerosa nas letras da MPB, nas literaturas, poemas e nas histórias em quadrinhos. Esta obra está dividida em três partes: Primeira Parte, Segunda Parte e Adendo. A Primeira Parte reúne os vocábulos gerais que estão registrados nos dicionários convencionais como onomatopeia ou vocábulo expressivo, inclusive os que estão registrados como “prov.” (provavelmente) e “talvez” pelos autores e ainda os vocábulos onomatopaicos registrados como tal por autores de literaturas, livros diversos e letras da MPB. A Segunda Parte reúne os vocábulos que são muito parecidos com a onomatopeia ou com o vocábulo expressivo, mas não estão assinalados como tal nos dicionários convencionais, ou porque são de origem desconhecida ou porque são de origem estrangeira (no caso da onomatopeia, pois o vocábulo expressivo é somente da Língua Portuguesa). O Adendo apresenta vocábulos comuns que não são onomatopeias, entretanto, são usados como tal; e alguns caracteres usados especificamente nos gibis e histórias em quadrinhos.

Se há um poeta cuja linguagem é capaz de transcender o mero significado das palavras, esse poeta é Carlos Drummond de Andrade. As páginas deste dicionário são um convite à contemplação dos sons que Drummond capturou em suas onomatopeias, sejam elas criadas ou ressignificadas por ele. Permita-se desbravar o mundo sonoro do mestre com este tributo a um dos maiores gênios literários do Brasil. Este é o terceiro volume da Coleção Escritores Brasileiros de Wagner Azevedo. Os outros dois volumes já publicados são: Dicionário de Onomatopeias e Vocábulos Expressivos de Monteiro Lobato e Dicionário de Onomatopeias e Neologismos de Mário de Andrade.

Além dos vocábulos obtidos por um cuidadoso exame das obras do Mário de Andrade, o leitor irá se deparar com uma explicação detalhada sobre o que são as onomatopeias e os neologismos. O intuito é que o mesmo possa desfrutar cada vocábulo deste dicionário, o qual foi elaborado pelo experiente dicionarista Wagner Azevedo, afinal, esta já é sua oitava obra nesse gênero. O leitor, ainda, terá a sua frente um breve relato da vida do Mário de Andrade, bem como uma lista de suas obras publicadas. Mas, sem dúvida alguma, a riqueza deste dicionário está nas referências de onde se pode achar cada vocábulo ― não só nas obras do grande Mário ― mas, inclusive, nas de outros autores que vieram depois e também recorreram às onomatopeias e neologismos encontrados aqui.

Estamos de fato diante de uma obra inédita, jamais vista similar, no Brasil e na língua portuguesa, cujo autor Wagner Azevedo, que já escreveu outras 8 obras já publicadas, dicionariza, com maestria, vocábulos utilizados no dia a dia do falante do português do Brasil (e alguns de Portugal). Por exemplo, você conhece os vocábulos Den’da? C’ocê? Boramar? Por acaso você saberia a que redução ou a que acréscimo se referem e onde estão os seus registros, na língua portuguesa? Se não o sabe, descobri-lo-á nesta obra. Para a sua pesquisa o autor se valeu da Literatura Brasileira e Portuguesa, da Música Popular Brasileira, das histórias em quadrinhos e dos gibis. Assim, o Dicionário de Vocábulos Populares nos mostra as tendências, na língua falada, de redução vocabular, que todas as línguas têm. Quais os benefícios desta obra? A nosso parecer, este Dicionário supre uma lacuna, na Língua Portuguesa, pois ajuda os seus falantes a perceberem o registro de tais vocábulos. Assim, a obra nos aponta, nos faz refletir e nos ajuda a estar mais cientes dos processos dos metaplasmos, cuja explicação o autor muito generosamente nos oferece uma a uma na apresentação de sua obra inédita. Este Dicionário, deveras, será de magno auxílio outrossim a estudantes ou falantes estrangeiros.

Oba! Acho que essa é a palavra mais legal para dar as boas-vindas a esse dicionário que está em suas mãos. Por que foi legal pensar em um livro como esse? Porque tudo que a maioria das pessoas fazem é para ajudar outras pessoas como eu e você. Podemos pensar: para que serve um livro chamado: "Dicionário de vozes de animais"? O nome já diz quase tudo. Podemos aprender com ele muitas coisas a respeito da natureza e do meio ambiente, principalmente sobre os animais, claro! Quando ouvimos o som dos bichos, não é o barulho que ouvimos, é a voz deles. Estão conversando entre si ou tentando nos dizer alguma coisa. Deixa eu te dar um exemplo: quando um cachorro está alegre, ele late assim: Au! Au! Quando ele não está nada bem ou quando alguém bateu nele e doeu, ele faz: Ca-im! Ca-im! Ladrar é o que nosso cachorro está fazendo. Você sabia que o nome era esse? Posso garantir que você vai ter grandes surpresas sobre um monte de informações que tem aqui dentro sobre os animais. Além disso tem barulho (ops!), vozes que a nossa cabeça nem pensava que existia. Messias Braz - Pedagogo e Especialista em Educação