Este trabalho resulta de uma investigação em Museologia e Património Cultural sobre a concetualização do Museu Nacional da Ciência e da Técnica (1971-1976). Pretende-se dar a conhecer o contexto em que emerge o Museu, as suas influências, a sua estrutura, a sua projeção e dificuldade de reconhecimento no seio da comunidade museológica. Este Museu foi pensado e construído por Mário Silva, eminente físico conimbricense, que se doutorou com a Nobel Madame Marie Curie, no início do século XX. O único Museu nacional dedicado à ciência e à tecnologia, classificado na chamada “primeira geração”, foi impulsionado sob a égide do então Ministro da Educação Nacional, o Prof. Veiga Simão, em tempo marcelista. Na época, Mário Silva e os seus colaboradores estudaram os melhores exemplos da museologia das ciências e das técnicas para desenharem um projeto ambicioso e atualizado. Percorre-se desde o Musée des Arts et Métiers parisiense ao Exploratorium de São Francisco para se conhecer os seus contributos na evolução da museologia e a sua influência no projeto português. A instalação condigna da sede do Museu, a ideia de instituto, de museu nacional, de descentralização, de rede guiaram as preocupações daquele mentor e nem sempre foram compreendidas ou levadas a bom termo. Merece destaque a atividade expositiva, logo desde 1973, constituindo a face visível do Museu. Na formação do “recheio” ou coleção, impressiona a pretensão de inventariar todo o material existente em estabelecimentos oficiais de ensino.

Na medida em que tentamos compreender a nós mesmas/os e o mundo em que vivemos, muitas vezes olhamos primeiro para a ciência - e depois, se ainda há lacunas em nosso entendimento, tentamos preencher as lacunas com referência a Deus e nossa fé. Tal abordagem que chamamos de "o deus das lacunas" tem uma longa história e, infelizmente, está viva e bem viva hoje. Este livro foi escrito para oferecer uma abordagem alternativa, colocando esta questão básica: Como as/os cristãs/ãos com educação formal podem manter sua honestidade intelectual e, ao mesmo tempo, ser fiéis tanto à Escritura quanto à ciência? Este livro fornece exemplos de algumas das mais vivas questões "ciência vs. fé" de hoje e sugere maneiras de pensar construtivamente sobre cada uma delas.

Las ciencias y las técnicas han formado parte, desde el principio de la civilización, del desarrollo de la sociedad. Los cambios que han caracterizado las diferentes etapas del pensamiento científico se han producido dentro del marco de determinadas formaciones sociales y en condiciones específicas de producción del conocimiento. En este libro se aborda la manera en que se relacionan ciencia y sociedad: las formas de valorización social de las investigaciones, el sistema de trabajo en el interior de los laboratorios, las razones ideológicas de las teorías científicas, los mecanismos de financiación de la indagaciones científicas, las luchas jerárquicas entre los sabios y académicos, etc. Un conjunto de problemas que están más que nunca implicados en nuestros grandes problemas sociales. La explosión de las nanotecnologías, la controversia sobre los OGM, el cambio climático, etc., tantas temáticas cuya comprensión y control implican también conocer mejor las dinámicas sociales que forman parte de la producción de conocimientos y de las innovaciones. La presente obra, refundición de Sociología de las ciencias, publicada en 1995, muestra un planteamiento completo de todos estos problemas, con numerosos ejemplos y una muy amplia documentación. Presenta las diferentes formas de articulación ciencia/sociedad (emergencia de las ciencias, dinámica de innovación y democracia técnica) y los principales mecanismos sociales que hacen vivir a las ciencias (instituciones, organizaciones, intercambios entre investigadores, elaboración de contenidos, etc.). Este libro permite aprehender tanto la cultura material y cognitiva de un laboratorio como el funcionamiento del mercado de empleo científico. Más allá de la referencia a los grandes autores, corrientes de pensamiento y debates, ayuda a comprender mejor qué la sociedad y aquellas personas que tiene el poder decisorio fuerzan el desarrollo de las ciencias y de las técnicas, y qué los artesanos de estas últimas imponen a cambio sus lógicas propias. Habla así sobre la sociología de "la sociedad de los conocimientos”.

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The articles in this volume of ARCHIMEDES examine particular cases of `reception' in ways that emphasize pressing historiographical and methodological issues. Such issues arise in any consideration of the transmission and appropriation of scientific concepts and practices that originated in the several `centers' of European learning, subsequently to appear (often in considerably altered guise) in regions at the European periphery. They discuss the transfer of new scientific ideas, the mechanisms of their introduction, and the processes of their appropriation at the periphery. The themes that frame the discussions of the complex relationship between the origination of ideas and their reception include the ways in which the ideas of the Scientific Revolution were introduced, the particularities of their expression in each place, the specific forms of resistance encountered by these new ideas, the extent to which such expression and resistance displays national characteristics, the procedures through which new ways of dealing with nature were made legitimate, and the commonalities and differences between the methods developed by scholars for handling scientific issues.

Science in Latin America has roots that reach back to the information gathering and recording practices of the Maya, Aztec, and Inca civilizations. Spanish and Portuguese conquerors and colonists introduced European scientific practices to the continent, where they hybridized with local traditions to form the beginnings of a truly Latin American science. As countries achieved their independence in the nineteenth century, they turned to science as a vehicle for modernizing education and forwarding "progress." In the twentieth century, science and technology became as omnipresent in Latin America as in the United States and Europe. Yet despite a history that stretches across five centuries, science in Latin America has traditionally been viewed as derivative of and peripheral to Euro-American science. To correct that mistaken view, this book provides the first comprehensive overview of the history of science in Latin America from the sixteenth century to the present. Eleven leading Latin American historians assess the part that science played in Latin American society during the colonial, independence, national, and modern eras, investigating science's role in such areas as natural history, medicine and public health, the eighteenth-century Enlightenment, politics and nation-building, educational reform, and contemporary academic research. The comparative approach of the essays creates a continent-spanning picture of Latin American science that clearly establishes its autonomous history and its right to be studied within a Latin American context.